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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Vereador bêbado mata jovem usando caminhonete da Câmara de Parauapebas e Ministério Público faz de conta que nada aconteceu

ESCÁRNIO: O vereador João do Feijão debochou da população, da polícia e do Ministério Público, fugiu e somente se apresentou quando bem entendeu, depois foi para casa




Impunidade na certa

Quem não sabe como essa história terminará, todos conhecem seu fim, o vereador é rico, o jovem é pobre, precisa dizer mais alguma coisa?

Essa história tem um começo que já prenuncia o seu fim, um escárnio, um deboche com todos, o vereador usando uma caminhonete da Câmara de Parauapebas, sem qualquer relação com sua atividade parlamentar, mata um rapaz de apenas 22 anos.

Bêbado

Segundo testemunhas, o vereador estaria bêbado, atropelou, fugiu do local, não prestou socorro à vítima, driblou com imensa facilidade a polícia, se apresentou quando bem quis, até o momento nada disse, está solto e ficará solto, voltará à Câmara quando bem entender e será ovacionado pelos seus colegas, além de receber todos os seus direitos, inclusive uma caminhonete nova.

A preocupação deles

Provavelmente, a maior preocupação da presidência da Câmara de Parauapebas e dos demais vereadores seja repor uma caminhonete nova para o seu colega João do Feijão, afinal, os nobres parlamentares da rica capital do minério não podem ficar sem a "sua" caminhonete, são 16 delas, usada para todos os fins, como se vê.

O Ministério Público que tava aqui, sumiu!

O triste é saber que esse Ministério Público, fiscal de ponto de professor, não fará absolutamente nada, pois não foi um ponto assinado fora de hora, foi um jovem que morreu, um jovem de família pobre. 

Fiscal de Ponto

Você já ouviu alguma declaração de algum membro do MP em Parauapebas, sobre os fatos? Será que estão ocupados, fiscalizando a folha de ponto das vereadoras da CPI da Vale?

Quem se importa? 

A folha de ponto assinada fora de hora é gravíssimo, mas um jovem de família pobre, morador da periferia, morto por um rico vereador...

Caso a família do jovem não busque e lute por conta própria, isso terminará do jeito que começou: um escárnio com o povo de Parauapebas.

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