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sexta-feira, 24 de junho de 2016

O judiciário brasileiro e a desgraça nacional, por Paulo Nogueira

A Operação Lava Jato é  repugnante, em qualquer democracia seus membros seriam banidos das suas funções públicas e responderiam por graves ilícitos 

A podridão do governo Temer, apoiado pela Rede Globo,
recebe um grande favor do juiz vaza jato, premiado pela Rede Globo


No seu tempo

Parte da sociedade brasileira sempre apoiou a escravidão, no seu tempo, assim como apoiou a ditadura, no seu tempo, aliás, recentemente, aqui mesmo no Pará, faleceu uma figura tão nociva quanto desprezível do regime militar, um pulha, nem merece ter o nome citado, tivesse o Brasil instalado uma democracia plena, a porca figura teria morrido numa cela de uma cadeia qualquer, como deverá ocorrer com seus colegas marginais de farda que aterrorizaram a Argentina, todos condenados a dezenas de anos de prisão.

Hoje

No Brasil, nos dias de hoje, os representantes e herdeiros dessa corja usam togas imundas ou defendem o estupro na tribuna da Câmara dos Deputados, como o faz o energúmeno Bolsonaro.

Moro e Bolsonaro - a verdadeira desgraça nacional

O preconceito, a homofobia, o racismo, o fascismo, tudo graça nos seguidores do juiz Sérgio Moro e do deputado Bolsonaro, segundo Paulo Nogueira, o juiz Vaza Jato é a "desgraça nacional".

Evidente

Quem lambuza e pratica essa imundície que o país assiste, onde membros de corporações judiciais e de segurança pública, colocam suas prerrogativas e atribuições a serviço do PSDB e da Rede Globo, conspirando contra a democracia e manipulando a aplicação da lei para atingir objetivos políticos eleitorais, evidente, devem, recuperado o curso democrático, apodrecerem no ostracismo e no cumprimento das penas devidas.

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Leia o artigo completo de Paulo Nogueira sobre uma das mais nocivas figuras da história recente do país, uma espécie de Collor de toga que a Rede Globo premia e tenta impor seus métodos ao Brasil.

Leia no www.diariodocentrodomundo.com.br

Carta aberta a Sérgio Moro. Por Paulo Nogueira

Uma desgraça nacional


Caro Moro:

Me desculpe a franqueza, mas o senhor é uma desgraça nacional. Simboliza a justiça partidária que tanto mal faz ao país.

O senhor é um antiexemplo. No futuro, quando formos uma sociedade mais avançada, ficará a pergunta: como pudemos tolerar um juiz tão parcial?

Sequer as aparências o senhor respeitou. São abjetas as imagens em que o senhor aparece ao lado de barões da mídia como João Roberto Marinho e de políticos da direita como João Dória.

O senhor tem ideia do que aconteceria na Inglaterra se um juiz com tanto poder como o senhor confraternizasse com caciques da política e da mídia?

Mas o pior não foram as aparências: foram e são os atos práticos.

Como o senhor não se envergonhou de participar dos espetáculos circenses em que o objetivo era criminalizar um e apenas um partido, o PT?

Como o senhor não se envergonhou em passar para a Globo conversas criminosamente gravadas entre Lula e Dilma?

Caro Moro: como o senhor consegue dormir?

Vejamos os fatos destes últimos dias. O senhor e sua Lava Jato foram fulminantes em prender um ex-ministro de Lula e embaraçar o editor de um site que representa um tipo de visão completamente ignorado pelas grandes empresas jornalísticas.

Funcionários da PF, em extravagantes uniformes de camuflagem e fortemente armados, se deixaram também fotografar em frente à sede do PT em São Paulo.

O senhor tem noção do ridículo, do patético disso? Parecia que os policiais estavam indo desbaratar uma célula dos Estados Islâmicos.

Mas, ao mesmo tempo, ficamos todos sabendo que vocês fracassaram miseravelmente não uma, mas duas vezes em intimar a mulher de Eduardo Cunha, Claudia Cruz.

Vocês não sabem sequer onde ela fica para entregar a intimação? Ou o empenho frenético em investigar e atacar um lado é contrabalançado pela negligência obscena em tratar casos ligados ao outro lado?

O senhor tem ideia do desgaste que este tipo de coisa provoca em sua imagem em milhões de brasileiros?

Um homem pode ser medido pelos admiradores que semeia. O senhor é hoje venerado pelo mesmo público que idolatra Bolsonaro: são pessoas essencialmente racistas, homóficas, raivosas, altamente conservadoras e brutalmente desinformadas.

O senhor não combateu, verdadeiramente, a corrupção. O senhor combateu e combate o PT. São duas coisas distintas. Falo isso com a tranquilidade de quem jamais pertenceu ao PT ou teve qualquer vínculo com o partido. Meu pai se elegeu presidente do sindicato dos jornalistas de SP, no começo dos anos 1980, numa disputa épica contra o representante do PT, Rui Falcão. Jamais superei certas mágoas do PT até porque meu pai era meu norte e meu sul, meu leste e meu oeste.

Não fossem os delatores, as roubalheiras de gente como Aécio, Temer e Jucá prmaneceriam desconhecidas e intocadas.

Não fossem as autoridades suíças, as contas secretas que finalmente liquidaram a maior vocação corrupta das últimas décadas no Brasil não seriam conhecidas, e Eduardo Cunha continuaria a cometer seus crimes.

Caro Moro: o senhor há de ter o mesmo destino de um homem que teve um papel igual ao seu na política brasileira, Joaquim Barbosa.

A mídia o usou e espremeu ao máximo, e depois o descartou. JB não é nota sequer de rodapé dos jornais e revistas. Não é ouvido para nada.

O senhor, como JB no Mensalão, está tendo seus dias de Cinderela, porque é útil à plutocracia. Mas Gata Borralheira sempre ronda a Cinderela, como o senhor sabe.

Sinceramente.

Paulo

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Um comentário:

  1. O Moro é do tipo vaidoso que faz qualquer coisa para obter os seus quinze minutos de fama. Esquenta não, Paulo, um dia a casa dele cai. Os imbecis sempre são jogados na sarjeta do esquecimento.

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