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domingo, 13 de março de 2016

O cinismo do banqueiro sem noção, participa de passeata fascista e leva sua "babá", ainda reclama da privacidade

No país dos juros extorsivos, banqueiro ganha dinheiro honestamente e leva "babá" pra manifestação fascista

A cena é do "Brazil colonial", que horror, que nojo!

(Brasil com "z")



E a torcida do Flamengo? Que acha?

Por ironia, o "banqueiro" é vice presidente de um clube de futebol, o Flamengo, cujos torcedores na sua imensa maioria é formada por pessoas do povo.

A privacidade dele foi violada

Ele, o banqueiro, reclama que sua privacidade foi violada, ou seja, um indivíduo, banqueiro no país dos juros extorsivos, vai pra rua engrossar uma manifestação fascista, leva o cachorrinho, os filhos e a babá, ainda solta nota afirmando que essa cena grotesca é normal. 

O Brasil está horrorizado com a imagem asquerosa, parece que vivem no passado!

Que horror, que falta de noção!

Veja o manifesto do cinismo, imagine se ele tivesse revoltado, que seria da babá:

"Sí Pasarán!"
"Ganho meu dinheiro honestamente, meus bens estão em meu nome, não recebi presentes de construtoras, pago impostos (não, propinas), emprego centenas de pessoas no meu trabalho e na minha casa mais 04 funcionários. Todos recebem em dia. Todos têm carteira assinada e para todos eu pago seus direitos sociais.
"Não faço mais do que a minha obrigação! Se todos fizessem o mesmo, nosso país poderia estar em uma situação diferente
"A babá da foto, só trabalha aos finais de semana e recebe a mais por isto. Na manifestação ela está usando sua roupa de trabalho e com dignidade ganhando seu dinheiro.
"A profissão dela é regulamentada. Trata-se de uma ótima funcionária de quem, a propósito, gostamos muito.
"Ela é, no entanto, livre para pedir demissão se achar que prefere outra ocupação ou empregador. Não a trato como vítima, nem como se fosse da minha família. Trato-a com o respeito e ofereço a dignidade que qualquer trabalhador faz jus.
"Sinto-me feliz em gerar empregos em um país que, graças a incapacidade de seus governantes, sua classe política e de toda uma cultura baseada na corrupção vive uma de suas piores crises econômicas do século.
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"Triste, só me sinto quando percebo a limitação da minha privacidade em detrimento de um pensamento mesquinho, limitado, parcial cujo único objetivo é servir de factoide diversionista da fática e intolerável situação que vivemos.
"Para estas pessoas que julgam outras que sequer conhecem com base em um fotografia distante, entrego apenas a minha esperança que um novo país, traga uma nova visão para a nossa gente. Uma visão sem preconceitos, sem extremismos e unitária.
"O ódio? A revolta? Estas, deixo para eles."

2 comentários:

  1. Se tem uma coisa que os protestos contra o governo ensinam ao país é o modo como a esquerda tupiniquim enxerga esse ente abstrato chamado “povo”.

    Sim, repare ao seu redor, caro leitor. Deslegitimar protestos populares é o novo esporte favorito dos nossos “progressistas”. É, essa turma mesmo: aquela que diz que democracia é muito mais do que urna; que é feita nas ruas, no dia a dia, na luta, na pressão popular.

    A verdade é que você pode colocar um, dois, três milhões de populares nas principais esquinas do país. Pouco importa. Para a esquerda é o anti-povo. Na Terra do Contrário a lógica funciona na ordem avessa: protesto só vale quando é a favor; ser contra o sistema é apoiar o governo; fascista é quem pede menos Estado; governo popular é o governo mais impopular da história.

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  2. QUE POVO?

    A este anônimo tenho a dizer o seguinte: numa situação de luta de classes, o conceito de povo não se amplia para "população" de maneira geral e sim, "povo" é um adjetivo que se adequa à parte menos favorecida e historicamente desprestigiada da população; ao passo que a outra parte, os detentores do poder político e econômico, forma a parte dominante e privilegiada da sociedade, o que foi caracterizado como burguesia e/ou elite dominante.
    Partindo desse pressuposto, o que houve dia 13/03 não foi uma manifestação do povo contra a corrupção, foi uma manifestação de ódio da elite branca do Brasil contra a democracia e contra as conquistas sociais do povo (nesta acepção). As imagens acima mostram claramente esta situação de colonialismo moderno e amparado pela legislação.
    Sim, a elite brasileira foi às ruas e muito bem amparada com exclusividade por um canal aberto de televisão que funciona, também abertamente, como o porta voz do golpe contra a democracia brasileira.
    O povo povo que foi às ruas, foi em duas situações: a primeira, forçada pela obrigação do ofício (babá trabalhando) e a segunda, por ser festa e por analfabetismo político.

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