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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Objetivo: o calote e a destruição

As imagens que marcaram a semana em Parauapebas estão intimamente ligadas com a natureza


Mas estamos falando de duas naturezas, uma física e a outra espiritual.

Natureza caloteira

Para a  natureza espiritual, cuja cura é difícil, talvez impossível, a imagem marcante é a do protesto de um empresário contra o inadimplemento, ou seja, contra o CALOTE. 

O Calote é uma indelével marca do governo VALMIR DA INTEGRAL, juntamente com a mentira ganham ares de política oficial, via notas à imprensa emitidas pela Assessoria de Comunicação (ASCOM).

Natureza verde

A outra imagem é de causar ainda mais indignação. Trata-se da destruição de árvores nas ruas, praças, calçadas e avenidas de Parauapebas.

A insensatez contra a natureza verde ganha contornos de estupidez.

A cidadania impotentemente assiste uma máquina ser utilizada como se fosse uma vassoura, no mesmo instante que arranca as poucas árvores que ainda restam nas praças e calçadas de Parauapebas.

Veja as imagens da insensatez do governo VALMIR DA INTEGRAL



Para a estupidez, poesia

A Árvore da Serra

— As árvores, meu filho, não têm alma!
E esta árvore me serve de empecilho...
É preciso cortá-la, pois, meu filho,
Para que eu tenha uma velhice calma!

— Meu pai, por que sua ira não se acalma?!
Não vê que em tudo existe o mesmo brilho?!
Deus pôs almas nos cedros... no junquilho...
Esta árvore, meu pai, possui minh’alma
! ...

— Disse — e ajoelhou-se, numa rogativa:
"Não mate a árvore, pai, para que eu viva!"
E quando a árvore, olhando a pátria serra,

Caiu aos golpes do machado bronco,
O moço triste se abraçou com o tronco
E nunca mais se levantou da terra!



Augusto dos Anjos

Augusto dos Anjos, poeta paraibano, talvez o mais lido do Brasil nessa atual quadra histórica, sofrendo das dores do amor impossível, presenteou-nos com a "ÁRVORE DA SERRA". 

A poesia ganhou o mundo, vida própria, vinculada à temas ecológicos não por vontade do seu autor.

Para o poeta, dizem, a "Árvore da Serra" é o seu filho, ainda no ventre de uma jovem de família pobre, filha de um vaqueiro da família. Um amor proibido pelos seus pais, a jovem teria sido assassinada a mando da sua mãe (que horror), antes de dar à luz.  

Deus pôs alma nas árvores nobres (cedro)  e no junquilho.

Para as aberrantes dores do calote 

Para as dores do calote, aconselhamos uma "aberração monitória" (Leia AQUI).

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