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quarta-feira, 16 de julho de 2014

“Lençóis de esperança”, por Marina Silva

(Foto: T photography/Shutterstock)

Ontem, em passagem mais uma vez pelo Maranhão, tive a oportunidade de revisitar uma admiração cultivada à distância. Sempre escutei falar de um povo que vivia lá onde termina a floresta amazônica, no encontro com a caatinga e o cerrado, cheio de ricas tradições e conhecimentos, vivendo com grandes sacrifícios em meio a uma grande riqueza natural.

Nessa terra distante sobressaía, como em outras, o traje de seus representantes políticos, muitos deles quase hereditários, mas eram os minúsculos e infinitos grãos de areia que bordavam delicados lençóis para lindamente envolver seu tão desamparado povo.

Um belo povo. Já nas lutas dos povos extrativistas, aprendi a admirar as “quebradeiras de coco babaçu”. Mais de 300 mil pessoas –predomínio absoluto das mulheres, cerca de 90 – trabalhando com o fruto de uma palmeira que é uma dessas dádivas da natureza e gera alimento, energia, cosméticos, uma grande variedade de produtos.

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