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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

NO ORÇAMENTO DE 2014 GOVERNO DO PARÁ DISCRIMINA CARAJÁS

Lei Orçamentária castiga região Carajás. Investimentos estão concentrados na região metropolitana de Belém, interior vive eternamente sob abandono.


QUADRO DE RECEITAS PRÓPRIAS DO ESTADO POR REGIÃO

Observe que o sudeste paraense detém 22,48% das receitas próprias estaduais, enquanto a região metropolitana é responsável por 56,62%, na hora dos investimentos a relação mantém a participação de Belém, mas Carajás é duramente penalizada, veja:


QUADRO DE DESPESAS

Observe que a metodologia gera confusão, na hora de arrecadar o governo junta tudo, mas na hora de realizar as despesas ele separa, em claro intuito de beneficiar a região metropolitana em prejuízo das demais regiões e em nítido movimento eleitoral beneficia a capital do estado e sua região metropolitana, veja que os investimentos em Carajás estão longe do percentual da sua participação na receita estadual:



CARAJÁS - REGIÃO MAIS PENALIZADA RECEBE MENOS, APESAR DE CONTRIBUIR MAIS

JATENE, quando trata de Carajás, busca economizar até nas palavras, para ter uma idéia, na mensagem orçamentária, sequer cita o nome CARAJÁS e nos recursos para aplicar na região a economia é ainda mais drástica. 

Parauapebas nem existe, apesar de sua grande importância para o Pará, o município sequer é citado pelo governador na sua mensagem para a ALEPA.

OBRAS EM PARAUAPEBAS - VALORES PÍFIOS

A capital do minério, apesar da grande importância para a economia do Pará, padece com a ausência de investimento por parte do governo do Estado, cujo mais relevante para 2014, segundo o orçamento, é a construção de uma cadeia pública, uma central de triagem, claro, para ladrões de galinha, onde nenhum político corrupto deve por lá dá uma passadinha, afinal, malandramente, essa espécie aqui em Parauapebas está toda apoiando a reeleição do governador, não sabemos se por afinidade ou em busca de proteção, quem sabe ambas:

VEJA QUADRO DE INVESTIMENTOS EM PARAUAPEBAS

PARAUAPEBAS - INVESTIMENTO PREVISTO PARA 2014 PELO GOVERNO DO PARÁ
 R$    3.508.356,00
Conclusão da Central de Triagem (Cadeia)
 R$          90.000,00
Regularização Fundiária Urbana de Assentamento em Parauapebas
 R$    1.000.000,00
Implantação de Sistema de Drenagem Urbana Pluvial em Parauapebas
 R$    1.421.884,00
Construção de Escola de Educação Profissional e tecnológica em Parauapebas
 R$        632.685,00
CONSTRUÇÃO DE ESCOLA NOVA COM 12 SALAS DE AULA EM PARAUAPEBAS
 R$    1.000.000,00
Construção da Promotoria de Justiça


 R$    7.652.925,00
TOTAL


O PARÁ PRECISA MUDAR, SUA LÓGICA ORÇAMENTÁRIA TAMBÉM


Edmilson Rodrigues (PSOL): orçamento 2014 aumenta desigualdade
Diz o deputado Edmilson Rodrigues: “É um orçamento que na essência é produtor de desigualdade. A redução de investimento na política de formação profissional, especialmente dos jovens, faz a Secretaria de Estado, Trabalho, Emprego e Renda (Seter) perder força e contribui para o aumento da violência entre os jovens sem perspectivas. Na educação é aplicado o mínimo exigido em lei e não há investimento nos níveis fundamental e médio. Na área social, o Pró-Paz é uma peça de marketing e pouco efetiva como política estruturante diante da crescente desigualdade social..."

A lei orçamentária do Pará 2014 é mais do mesmo, não define instrumentos para eliminar ou ao menos atenuar as diferenças regionais, pelo contrário, privilegia a região metropolitana e castiga as demais regiões, em especial Carajás e Tapajós.

O governo do Pará não investe o suficiente na região dos Carajás, pelo contrário, a discrimina, Parauapebas é um exemplo contundente. A cidade, a mais importante economicamente do Estado, sofre com a ausência de qualquer atuação do governo estadual, ausência sentida tanto na falta de investimentos, como e, principalmente, na fiscalização da corrupção desenfreada com os recursos públicos municipais.

REELEIÇÃO EM CARAJÁS ESTÁ PERDIDA

No que depender da região do Carajás, Jatene não seria reeleito em hipótese alguma, esse sentimento é percebido em qualquer esquina de qualquer cidade da região. 

As dificuldades são imensas, tanto em Parauapebas como em Marabá, principais colégios eleitorais do sul e sudeste do estado. Além do desgaste que remanesce da campanha do plebiscito de emancipação do Carajás, o governador escolheu os aliados errados.

Em Parauapebas, VALMIR DA INTEGRAL deu no Jatene um abraço de tamanduá. O prefeito de Parauapebas é acusado de todo tipo de desvio de recursos públicos e tem uma alta reprovação, o município padece sob um elevado grau de corrupção e de falta de segurança, a cidade parece que foi entregue aos corruptos e aos pistoleiros. O sentimento da população é que o governador nada faz, protegendo assim o seu aliado, paralisando intencionalmente a Polícia Civil e o próprio Ministério Público, que não investigam o prefeito do PSD, partido do vice governador HELENÍLSON PONTES. 

Já em Marabá, o governo estadual enfrenta a oposição do prefeito João Salame, que goza de bons índices de aprovação e faz campanha aberta contra o Jatene. 

Essa situação desfavorável ao Jatene e ao seu governo se alastra em todos os municípios e deverá prejudicar os candidatos a deputado estadual e federal do PSDB e PSD na região.

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