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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Produção de aço é concentrada no sudeste do país. ALPA não está nos planos da VALE 
Lula pressionou VALE pela ALPA, presidenta Dilma nunca fez qualquer pronunciamento sobre o assunto

ALPA parou e políticos do Pará, Jáder Barbalho como exemplo, só vem à região buscar votos!

Minas Gerais (33,2%), Rio de Janeiro (28,3%), Espírito Santo (16,7%) e São Paulo (15,9%) são os principais estados produtores e concentram as indústrias do setor. O Pará apesar de reunir excelentes condições é sempre preterido quando o assunto é desenvolvimento industrial.

O parque siderúrgico brasileiro dispõe de capacidade instalada de produção de 47,8 Mt (milhões de toneladas) de aço bruto/ano e é composto por 29 usinas administradas por 11 grupos empresariais. A produção brasileira de aço em 2011 atingiu 35.162 mt (mil toneladas), o que representa um aumento de 6,8% em relação a 2010. 

O faturamento da indústria siderúrgica em 2011 foi de R$ 65,6 bilhões (+2,8% em relação a 2010). O número de empregados totalizou 137.134 e o recolhimento de impostos (IPI, ICMS e outros) atingiu R$ 13,9 bilhões. 

As importações brasileiras de produtos siderúrgicos em 2011 somaram 3.783,3 mt, com um valor de US$-FOB 4,5 bilhões. Os principais fornecedores foram: China (29%), Coréia do Sul (9%), Rússia (7%), Turquia (6%) e Japão (5%). As principais regiões de origem foram: Ásia - exclusive Oriente Médio (33%), União Européia (24%) e Europa Oriental (13%). A Turquia, cuja siderurgia está crescendo a taxas expressivas (17% em 2011), chegou à décima colocação entre os produtores mundiais, com 34,1 Mt, e vem se tornando um grande exportador de aço para o Brasil, principalmente de produtos longos. O saldo da balança comercial do setor (exportações menos importações) foi de US$ 3,9 bilhões e representou 13% do saldo brasileiro. Os números são muito expressivos, comparados ao volume que envolve as exportações em minério bruto. 

No Pará, a classe política parece conformada com uma suposta vocação extrativista, não se tem notícia de uma atuação dos senadores do estado e dos seus deputados em defesa da ALPA, um deles, senador BARBALHO, não se tem notícia é de jeito nenhum, melhor assim. Mas o senador FLEXA RIBEIRO, de longe o mais capacitado dentre os senadores paraense também deixa muito a desejar, claro, devemos conceder um desconto devido ao fato de pertencer a bancada oposicionista. O deputado PUTY-PT, que ocupou importante cargo na Câmara dos Deputados federais, nunca fez qualquer encaminhamento sobre o tema.

O fato é que a ALPA deveria ser uma condição sine qua non, uma prioridade na atuação política dos representantes do Pará. 

A VALE está e sempre esteve acomodada na sua condição de exploradora/exportadora sem qualquer contrapartida para o estado do Pará e principalmente para a Região dos Carajás. Nossos políticos também.
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Nota: todos os dados são do Sumário Mineral 2012 do DNPM.

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